quarta-feira, 22 de junho de 2011

Carência não é saudade!

O namoro já não vai mais tão bem e costumamos empurrar com a barriga até que a situação fica insustentável e,
 finalmente, terminamos. É triste, mas tudo bem, fizemos o que era necessário. E o que acontece agora?
 Na maioria dos casos são aqueles dias tristes em que não nos esquecemos da pessoa, dos bons momentos
que passamos juntos e por aí vai.
Os primeiros dias – em alguns casos primeiras semanas – são bem complicados, mas eles passam. E agora é hora
de curtir, sair com os amigos, conhecer um monte de pessoas novas e lugares bacanas, fazer tudo o que dá vontade
de fazer, sem ter que dar justificativa nenhuma a ninguém. São bons tempos! Eu lembro bem das coisas que fiz depois
do meu último namoro terminar, parece que vivi 5 anos em 5 meses.
Está tudo muito bom, tudo muito bonito, mas uma hora essa fogueira toda no rabo animação acaba e, se não fosse por
um detalhe, as coisas continuariam bem mesmo assim: até pouco tempo estávamos namorando. Nos acostumamos a ter
uma companhia sempre, independente do que acontecesse ou deixasse de acontecer. É aí que mora o tal do perigo.
Nesses momentos de abstinência sexual e passional, geralmente a primeira pessoa que vem na cabeça é um exu
 chamada(o) ex.
A maioria das pessoas costumam deixar isso acontecer e confundem as coisas, transformando carência em saudades.
 E isso dá merda, das grandes!
Cansei de ver casais de amigos indo e voltando várias vezes porque a cada carência que batia, achavam que o sentimento
pela(o) ex ainda existia e lá estavam eles, juntos de novo, tentando consertar o que não tem conserto.
Sabe o que acontece por conta disso? Nós não conseguimos nos desprender do passado e prolongamos o sofrimento por
muito mais tempo do que deveria, passando maus bocados atoa, simplesmente porque insistimos em ser cabeça de ovo
e não pensar direito. O coração é um bicho confuso, que quer mandar mais que o cérebro e ele, muitas vezes,
faz um estrago enorme.
Quando meu último namoro acabou, eu passei por uma situação assim, mas por sorte consegui me livrar desses falsos sentimentos e esclareci bem as coisas.
Nas primeiras vezes que a carência aparecia, eu lembrava da ex, mas dei sorte que fiquei solteiro na mesma época
que muitos amigos também estavam e fui salvo por eles, saindo, viajando, conhecendo uma mulherada galera bacana e tal.
Nem sempre isso acontece. Eu dei sorte! Atualmente muitos desses amigos estão namorando e se eu precisasse passar
por essa fase agora, provavelmente teria cometido esse erro várias vezes.
Portanto é bom ficar esperto e lembrar sempre disso: carência não é saudade, carência não é saudade,
CARÊNCIA NÃO É SAUDADE!

Qualquer dúvida é só ler o parágrafo acima quantas vezes for necessário.

Um abraço e até mais,
Felipe Gomes.

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